Com os braços abertos

Collevalenza é o lugar onde Madre Esperança transcorre os últimos anos de sua vida, alternando, nos primeiros tempos, os trabalhos do Santuário e edifícios anexos, com freqüentes viagens às comunidades que vão crescendo. Neste momento que representa o cume de sua vida ela declara que se sente como uma flauta que difunde a melodia da misericórdia, como um lenço de lágrimas e como a porteira do Bom Deus que abre os braços a todos para aproximar-nos ao seu coração de Pai.

Nunca queria ser a protagonista. Sempre se considerava um mero instrumento do Senhor e jamais se atribuía as maravilhas que Deus por seu mérito operava, era Jesus o autor e o protagonista de Collevalenza; ela um simples instrumento nas mãos da Providência.

Sempre com os braços abertos para acolher tantas pessoas que chegavam a fim de encontrar-se com o Amor Misericordioso e a Madre, como boa porteira, atendia um a um individualmente.  O afluxo de gente não parava de crescer a ponto que precisou colocar ordem diante de tamanha multidão.

A Madre Esperança recebia com a nobreza de uma hidalga espanhola escreve um italiano, sempre em pé, com a mão apoiada na mesa. Escutava com atenção, observava com seu olhar penetrante e encorajava e inculcava a confiança no Amor Misericordioso, prometendo que ela rezaría por cada pessoa. Muitas vezes passava parte da noite orando diante do crucifixo por aqueles que tinha recebido durante o dia.

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